segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Pequena Meditação Noturna


Como entendo pouco, ou quase nada, de Wilde... "A vida imita a arte muito mais do que a arte imita a vida.” Ou, como num jogo de gato e rato, não seria a arte a principal imitadora da vida? Não sei... talvez nada seja tão simples, ou linear assim. Tento muitas vezes transgredir e não consigo. Sou um transgressor de nada, afora mim mesmo, que me dissolvo e reconstruo toda noite ao fechar os olhos.
Ao invés de Wilde, quem sabe, Ricoeur:
“Sob a história, a memória e o esquecimento.
Sob a memória e o esquecimento, a vida.
Mas escrever a vida é outra história.
Inacabamento.”

Faz mais sentido. É isso.



2 comentários:

  1. Por motivos óbvios prefiro Wilde, mas para escrever a vida eu acredito ser necessário o aprendizado da história e mesmo do esquecimento. São eles que ajudam a discriminar o bom da memória e caminhar com um sopro de esperança que seja!
    Bjs

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  2. Gostei mais do Ricô!!! A vida(do homem) perdeu a muito o seu pendor artistico!!!! É só historia....inacabada.....

    Beijos meu lindo!

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