quarta-feira, 30 de julho de 2014

Você é Detalhista?

Dizem os neurocientistas que cérebros masculinos processam informações referentes a detalhes muito menos eficientemente que cérebros femininos. O vídeo que segue é um teste bem simples. (rs) Em uma cena, com apenas 50 segundos de duração, são efetuadas nada menos que 21 mudanças, bem diante de nossos olhos! Adivinha?

Mostrei para as “meninas” lá da clínica. Na média, todas descobriram mais da metade das modificações. Euzinho, de primeira, notei apenas 3! (rsrsrs) Mesmo depois, assistindo com elas, ainda tive alguma dificuldade em captar todas as mudanças. Que coisa!


terça-feira, 29 de julho de 2014

Bear’s Den



Nas trilhas de The Avett Brothers, Stornoway e, principalmente, Mumford & Sons (aliás, foi onde os conheci, fazendo a abertura de uma de suas apresentações), cheguei nessa banda indie/folk de Londres: Bear’s Den. Desde sua recente formação em 2012, lançaram 3 ep’s e estão trabalhando num novo álbum a ser lançado, a princípio, em meados de outubro. É ainda bem pouco, em termos de consolidação de uma carreira musical, mas, se continuarem nessa “vibe” (rs) podemos esperar muita coisa boa!

Para quem gosta de bons vocais, música de qualidade e... ursos (rs), é um prato cheio!


domingo, 27 de julho de 2014

Conversa de Domingo... Não Apenas

Constatação de uma tarde cinzenta de domingo: eu não consigo ter/manter aquele tipo de conversa, recheada de sacanagens! (rs) Meu amigo, lá de Beraba... “encontrei-o” hoje no FB. Aparentemente ele estava meio “bebinho” (se bem que é apenas uma impressão, rs) e, lá pelas tantas, depois de relembrar nossas “travessuras” dos tempos da pedra lascada, iniciou um papo, digamos mais quente! Minha reação: fiquei sem graça, sem ação, praticamente um noviço de mosteiro beneditino! (kkkkkk). Que coisa!

Na verdade eu já sabia disso, só pude comprovar, pela enésima vez, esse puritanismo discursivo de minha parte. Enfim... nem é isso o que interessa. O mais importante foi que, pelo que entendi, ele tem bem mais vivas certas lembranças; o meu “papel” na vida dele tem mais relevância do que eu poderia supor. É um pouco estranho, mesmo porque eu costumo prestar muita atenção na maneira como ajo com as pessoas. E foi sempre assim. No caso dele, alguma coisa escapou e eu não consegui reter alguma imagem tão consistente como a que ele reteve de mim. Coisas da vida, né... next...

Que dia mais inútil o de hoje! Fiz nada, nem almoçinho! Pra não dizer que não tive alguma atividade, editei esse vídeo do Amir Dadon. Cada vez mais apaixonado por essa voz! A letra... sobre relacionamentos que morrem com o tempo. Simples, simplesmente linda!


terça-feira, 22 de julho de 2014

Phillip Long



Ouvindo hoje o último álbum (A Blue Waltz) do Phillip Long.  Para quem não conhece, ele é um cantor e compositor indie/folk... er, paulista de Araras (rs). Oitavo álbum da sua carreira, nos mostra um amadurecimento musical definitivo. Suas músicas continuam falando de amor, frustrações, relacionamentos e outros aspectos pessoais de sua vida. Aliás, há que se ressaltar sua produção musical alucinante, levando-se em conta que seu primeiro trabalho (Man on a Tightrope) é de 2011.

No trabalho atual (todo cantado em inglês... muitas de suas canções anteriores são em português) parece que a influência que mais notamos é, de fato, a de The Smiths/Morrissey. Apesar disso, o folk (por vezes country, rs), o bucolismo, a melancolia, a poesia e a força de sua interpretação continuam em suas músicas, bem arranjadas e lindamente apresentadas. Para quem gosta de Tiago Iorc, vale a pena conhecer o Pillip.


domingo, 20 de julho de 2014

58 VelHinhas

“Creio que se pode traçar uma fronteira muito precisa entre a juventude e a velhice: a juventude acaba quando termina o egoísmo; a velhice começa com a vida para os outros.” (Hermann Hesse)

Isto é a mais pura e sublime… MERDA! (rs) Que viver para os outros, que nada! Se não damos conta nem de nós mesmos... Eu abdico (posso, devo abdicar) de muita coisa. Menos do meu egoísmo! Ninguém tasca!

Quase nada se aprende com a PVC (se é que entendem a sigla, rs), a não ser a nobre arte de desistir. Acho que essa é a grande diferença: sabemos que não estamos envelhecendo enquanto apenas adiamos. Temos tempo, dá pra adiar! Porém, chega a hora em que não conseguimos mais adiar. Resta, então, aprender a desistir. Simples, mais simples impossível! Não que seja tarefa das mais fáceis, devo reconhecer. Mas, ao contrário de deixar o egoísmo de lado, creio que é exatamente por sua exacerbação que conseguimos tal intento.   

Outro fato: saber lidar com a incerteza. Quando jovens, temos toda uma “margem de hesitação possível”, que nem se mede, posto que a perspectiva do tempo futuro não é um fator restritivo. Mas, quando esse tempo aparece em anos que podem ser contados (quando não em meses!), não se pode vacilar. Aliás, se pode até não fazer coisa alguma. Menos ter opções e ficar em dúvida. É por esse escopo (rs) que a desistência vira soberana...

“Certas frações da minha vida assemelham-se já a salas desguarnecidas de um palácio demasiadamente vasto que um proprietário empobrecido renuncia a ocupar todo.” (Marguerite Yourcenar)

Essa era safa! (rs)

Música do dia: Bloodlines (Mimicking Birds)... tão linda!


sexta-feira, 18 de julho de 2014

Olho por Olho...

“... e o mundo acabará cego." (Gandhi)

O clipe dessa música (Mazal Tov Israel), filmado no Canal 2 de notícias em Tel Aviv, é uma tentativa da esquerda israelense de ridicularizar o establishment (quase sempre truculento) dominante no estado judaico. Causou um certo desconforto, especialmente por seu autor (Ivri Lider) ser um ídolo da música popular de Israel.

Mas, quem disse que desconforto consegue mudar alguma coisa?


quarta-feira, 16 de julho de 2014

Um Trovador Em Dublin



Descobri Damien Dempsey (1975), meio por acaso, numa de minhas pesquisas aleatórias. O que primeiro me chamou a atenção foi o sotaque. Não sou especialista nesse assunto, mas sempre me soa rude o modo como os irlandeses falam inglês. Depois fui “conhecer” a pessoa... estilo fortão, cara de marrento (rs)... as letras das canções (ele é músico, cantor e compositor), refletindo a vida simples, os subúrbios, a dureza... mas, com um tratamento desses temas denotando muita sensibilidade e paixão. E, mesmo não estando dentro dos meus “padrões” (rs), a figura dele nos palcos, sinceramente... adorei!

Suas músicas possuem uma raiz bem folk, mesclada com tradições da música celta e com uns toques de reggae, que resulta numa mistura muito interessante. Entre seu primeiro álbum, lançado em 2000 (They Don't Teach This Shit in School… adorei esse título… rs) e Almighty Love (de 2012), se percebe toda uma evolução no sentido da universalização, tanto da temática, quanto da sofisticação dos arranjos e das letras. Agora em 2014 saiu It's All Good, uma compilação dos seus principais sucessos. E que é uma maravilha! Vale a pena ouvir...


domingo, 13 de julho de 2014

Razão e Emoção

Ontem revi Gênio Indomável (Good Will Hunting - 1997) filme de Gus Van Sant. A trama gira em torno de Will Hunting, gênio autodidata, com habilidades excepcionais em matemática e em ciências físico-químicas, mas que trabalha como servente numa universidade, além de fazer bicos como pedreiro. Carregando sérios problemas da sua infância, ele vive envolvido, com seus amigos mais próximos, em brigas e bebedeiras, até que um dia tem seu talento descoberto ao resolver um complicadíssimo problema de matemática (na verdade um desafio) deixado num mural para os alunos da universidade.

O núcleo dramático do filme é constituído, além do jovem Will, pelo professor de matemática (que se torna o responsável jurídico por ele, detido por reiteradas brigas de rua) e pelo psicólogo que irá acompanhar o seu caso (um amigo do professor, dos tempos de faculdade e que demonstra ser uma pessoa sofrida com seu passado). Além da surpresa (ao menos pra mim... rs) pelo roteiro original, muito bem desenvolvido por Matt Damon (Will) e Ben Affleck (Chuckie, um dos amigos mais próximos de Will), não se pode dizer que o filme seja uma obra de arte. Na verdade, os pontos altos do filme são justamente os diálogos que ocorrem entre os personagens e que giram, quase sempre, em torno do tema “razão x emoção”.

Nessa revisão que fiz agora do filme, me veio à mente uma frase que, ao que consta (rs), costuma ser o “mote”, dito por uma analista a um amigo: você vai muito bem... do pescoço pra cima! Entendo perfeitamente isso, pois vivo assim ultimamente. Esse amigo costuma dizer que, ao menos, eu já tive experiências emocionais na minha vida. Certo, já tive. Penso, entretanto, que para a riqueza emocional da vida, pouco importa essas experiências passadas, na medida em que o único sentido delas é o vivê-las no momento de sua construção. Enquanto passado, nosso acesso a elas, inevitavelmente, passa pelo crivo da razão.

Quanto dessa emoção, que um dia existiu, agora acessada no presente, cede lugar para a estruturação da lógica do saber? Ou, perguntando de outra forma: quanto do sabor se perde no saber? Divagando... rs.    

Uma cena significativa: um dos primeiros encontros entre Will e Sean (Robin Willians, o psicólogo). Serve como metáfora para um diálogo entre o saber, que se fundamenta na razão, a as vivências, possíveis apenas pela emoção que a vida real nos proporciona.


quinta-feira, 10 de julho de 2014

Jason Mraz - Yes



Novo álbum do Jason Mraz (Yes, o 5º de sua carreira) está programado para ser lançado no próximo dia 15. Então (rs), para os românticos de plantão... até que gostei! Algumas músicas são meio que repetições de outros sucessos, mas algumas vêm com uma sonoridade mais sofisticada.

Explicando o nome do álbum, Jason disse em uma entrevista: “O álbum todo é um produto do sim... Esteja o Raining Jane (a atual banda que o acompanha) dizendo sim aos nossos retiros anuais para compor, os quais levaram a esta coletânea de canções, ou a gravadora dando sinal verde para que eles sejam a banda que me acompanha. Se qualquer um em nossa jornada tivesse dito não, não estaríamos onde estamos agora. Sim é realmente o elo."


domingo, 6 de julho de 2014

Descobrindo uma Joia



Fim de domingo... deliciando-me com o vídeo de “Way to Blue” (um show de 2012, eu acho), onde a “nata” do folk de vanguarda interpreta músicas do Nick Drake, quando me deparo com uma joia: Scott Matthews. Não conhecia e, bastou ouvir os primeiros versos da canção que ele interpretava (Day is Done)... foi inevitável, mais um caso de paixão instantânea (rs... coisa mais linda!).

Como não podia deixar de ser, ele é inglês, influenciado por cantores/bandas que adoro e com uma discografia (sim, já tenho todos agora! rs) maravilhosa! Se eu quisesse definir o seu estilo, bem resumidamente, eu diria que, além da descendência “Drakeana”, ele passeia pelo blues americano, com uma voz com traços de Jeff Buckley e Robert Plant. Impressionante! Tudo isso baseado em acústico (ele toca divinamente violão) e suaves orquestrações de fundo. Decididamente imperdível!

Discografia
Passing Stranger (2006)
Elsewhere (2009)
What the Night Delivers (2011)
Home (2014)

Esse é o vídeo da participação dele no show em homenagem ao Nick.




Elusive... é, ou não é para se apaixonar?

quinta-feira, 3 de julho de 2014

The Song of Good Hope

Faz um tempinho que eu não faço uma postagem de alguma de minhas músicas preferidas. Hoje vamos de Glen Hansard... também irlandês.

Em tempo: o fato de eu gostar de uma música de algum cantor que seja drogado/bêbado, não me torna, automaticamente, um drogado/bêbado também. Do mesmo modo, não é porque eu gosto dessa música que fala de esperança...


O Folk Suave



Mick Flannery (28/11/1983) é um cantor e compositor indie/folk irlandês, com um estilo sóbrio e denso de compor e cantar. Na adolescência ouviu muito Kurt Cobain e Nirvana, mas os cantores que viriam a influenciar definitivamente seu estilo foram  Leonard Cohen (cuja voz até guarda alguma semelhança), Bob Dylan e Tom Waits.

Com um temperamento tímido ao extremo (irlandês... tímido... voz macia... ai, ai... rs) suas letras, quase sempre intimistas, giram em torno de suas experiências de vida, com toques saudosistas. Também se interessa por literatura, tendo como seus autores favoritos, Charles Bukowski, Jonathan Miller e John Steinbeck. Que beleza de gosto, ein!

Discografia
Evening Train (2007)
White Lies (2008)
Red to Blue (2012)
e o seu mais recente álbum By The Rule... imperdível!