sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Lo-Fi

Na origem (década de 80) era um estilo musical em que eram usadas técnicas instrumentais meio toscas na gravação das músicas, quase sempre em decorrência de limitações financeiras por parte dos artistas. Com o tempo, foi incorporado por muitas bandas/cantores, a maioria trilhando pelos caminhos da música experimental. O que não quer dizer que toda música experimental seja lo-fi... (rs)

Muitas bandas produzem algum trabalho nesse estilo em dado momento de sua trajetória... o que não quer dizer que tal banda possa ser classificada como lo-fi. Exemplo: os Titãs, no álbum Tudo ao Mesmo Tempo Agora.

Embora não seja um tipo de música pelo qual eu morro de paixão, de vez em quando, pra dar uma acalmada nos ouvidos, não deixa de ser uma boa opção.



Não vou exemplificar com os “figurões” do lo-fi (Elliott Smith, Beck, Midlake, Animal Collective, etc.)... vamos com essa minha descoberta da semana: Deptford Goth (affe! rs), o projeto musical de Daniel Woolhouse, músico, cantor e compositor de Londres. Muito bom... além de ser um lindo! Ando nessa “vibe” homem de barba... será que Freud explica? (rs)


terça-feira, 28 de outubro de 2014

Até Encontrar o Amor

A partir de sua primeira grande aparição no mundo da música, em 2008, através do Idan Raichel e seu famoso projeto musical, Amir Dadon (16/11/1975... beleza de idade, né! rs) se transformou numa referência em Israel. Quer pela voz grave, forte, quer pelas letras, ao mesmo tempo simples e profundas, atualmente ele é um dos cantores com agenda mais cheia lá na terrinha.

Já foram 3 álbuns lançados. Do último (maravilhoso!), escolhi essa canção, uma de minhas favoritas. Como disse um amigo para quem já mostrei o vídeo, a letra é quase uma conversa, procurando passar ânimo e confiança para todos os que procuram o amor. E pra quem começa a se cansar dessa busca, ou ainda sente que o tempo está passando, enfim... a mensagem é justamente esquecer o tempo, deixando tudo fluir simplesmente.

Tá... no meu caso não se aplica! (rs) Ou se aplica ao reverso? Isso que dá a gente encontrar o amor tão cedo a ponto de não perceber que encontrou...


segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Horse Feathers – So It Is With Us



Well… para essa segundona de relativa calmaria (rs), vamos com o último álbum do Horse Feathers. Essa banda indie/folk do Oregon, apesar de não fazer tanto sucesso, está entre minhas favoritas no gênero. Pra quem curte um bom e correto folk, esse álbum está muito bem gostoso de se ouvir!


sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Essa Terrinha Santa...

Sábado, no café do CC Itaú, acompanhado de Paulinho (rs), um de nossos assuntos girou em torno de um aspecto extremamente contrastante na cultura judaica: o de como o pessoal da terrinha santa encara a homossexualidade. Aliás, alguns kipás desfilavam pelo ambiente... nada que me chamasse à atenção, diga-se de passagem. Se bem que... (rs)

Interessante como em um ambiente religioso onde grande parte da população é absolutamente conservadora no que tange à sexualidade em geral e, portanto, muito mais em relação à homossexualidade, outra parcela convive de forma bem tranquila, a ponto de Tel Aviv ser vista como a capital gay do oriente médio. De tudo o que já pesquisei, fica evidente que a comunidade gay tem força, é respeitada e costumam ser raros casos de homofobia.

Em especial no ambiente musical, encontramos coisas que, a meu ver, são inimagináveis, por exemplo, quando pensamos em termos do mundo ocidental, ou mais especificamente nos países de cultura latina. Onde seria possível vermos cantores assumidamente gays, cantando músicas com temática abertamente gay e tendo um enorme sucesso entre a juventude, independente da orientação sexual?

Para ilustrar (rs), vai um singelo vídeo. Ivri Lider (com kipá, sem kipá, tanto faz! rs) e Aviv Geffen, dois ícones da música pop israelense. É, ou não, um espanto?!


quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Sin Fang



Hoje, dando sequência aos posts dedicados à música... er, “exótica” (rs)... vamos comentar um pouco sobre Sindri Már Sigfússon, cantor, músico e compositor indie islandês, mais conhecido como Sin Fang (na verdade esse é o nome do seu projeto musical).

Após deixar, em 2008, a banda Seabear, formada em 2003, lançou seu primeiro álbum (Clangour), numa “vibe” intimista, voz/violão. Nos trabalhos seguintes (Summer Echoes, de 2011 e Flowers, de 2013) foi aumentando progressivamente a instrumentação e desenvolvendo arranjos mais grandiosos, através de uma gama mais diversificada de experimentações vocais e sonoras, que, por vezes, chegam a lembrar Sigur Rós, embora mais “preso” ao pop, com pitadas do folk tradicional islandês.

Influenciado por Elliott Smith e Nick Drake (mais um... rs), Sin Fang produz um jogo interessante entre sonoridade e melodia que nos transporta, de forma bem agradável, para um mundo onírico. Aliás, não sei se é uma predisposição minha, mas, tudo o que vem da Islândia me passa essa sensação. Será culpa da Aurora Boreal?

Ah, ia me esquecendo... dizem (rs) que tem “gayzismo” na parada... bem provável.


quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Um Pouco Mais Sobre I Forget...

Depois de ouvir umas trocentas vezes (rs), acho que posso falar um pouco mais dessa beleza produzida por Ben Howard. Com apenas 27 anos, 3 após sua estreia, ele já é um cantor e compositor maduro, a ponto de podermos reconhecer sua “personalidade musical”, mal começam a soar os primeiros acordes de qualquer música desse álbum.

Eu poderia falar sobre a técnica musical que se aprimorou, das letras (esse é um álbum “dor de cotovelo” daqueles! rs) que, simplificadas em sua métrica, ganharam uma profundidade impressionante... ou, talvez, de uma certa semelhança (em espírito apenas) com Jeff Buckley... mas, definitivamente, eu não passaria nem perto da experiência de ouvir suas canções.

PS: Sobre a semelhança com Jeff, espero que seja apenas algo etéreo (rs)... lembrando que ele, infelizmente, desistiu de tudo aos 30 anos de idade...  


quarta-feira, 15 de outubro de 2014

I Forget Where We Were



Depois de 3 anos, saiu o novo álbum do Ben Howard. Ouvindo agora... Só consigo pensar em uma palavra: maravilhoso! Grande chance de ser o melhor álbum de 2014!


domingo, 12 de outubro de 2014

Roo Panes



Vasculhando aqui e ali em busca do novo álbum do Ben Howard (que será lançado oficialmente no próximo dia 20), acabei por conhecer esse cantor e compositor indie/folk inglês: Andrew "Roo" Panes (08/06/1988). Como era previsível, “paixonei” imediatamente! (rs)

Desde 2011, quando iniciou sua caminhada profissional, apesar de ter lançado 3 EP’s e de participar de vários festivais, faltava a consolidação através de um álbum totalmente autoral, lançado agora. Little Giant, seu álbum de estreia, está sendo muito bem recebido pela crítica e pelo público inglês. Olha, vale a pena! Lindo demais!

Uma rápida pesquisa sobre a carreira do rapaz e entendi porque gostei tanto... ele tem como principais influências musicais Sufjan Stevens, Bob Dylan e... Nick Drake. Preciso dizer mais nada, né!


quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Sonhos dos Outros

Mais uma maravilha do Idan Raichel. O vídeo faz parte do show mais recente de Idan em Tel Aviv. Ele está com um visual novo (foram-se as madeixas, que eram sua marca registrada), uma banda “reforçada” por mais músicos, enfim, arrasando!

Essa música, diferente da maioria de seus sucessos, tem um toque “tribal”, quase ritualístico, além de uma letra forte, provocante, que percorre as dúvidas que, quase sempre, passeiam em nossas mentes. Muito bom!

PS: Especial atenção para os 3 “corneteiros” (rs) da banda... coisas mais lindas!


quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Vance Joy



Ouvindo o álbum de estreia (Dream Your Life Away) do cantor e compositor indie australiano Vance Joy (James Keogh – 01/12/1987). Voz e estilo musical muito parecidos com o do Charlie Fink (Noah and the Whale). Gostando muito!


quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Gotas

Acordei com essa música na cabeça. Não lembro, acordei muito cedo, um pouco angustiado.

Aviv Geffen. Gosto demais dessa música, repleta de símbolos, nuvens de lembranças. Inconsciente se liberando, através de uma conversa franca que, no caso dele (e no meu também), nunca existiu na realidade. Não deu tempo. Uma pena.


quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Poets of the Fall



Voltando à nossa programação usual, hoje eu gostaria de falar um pouco sobre essa banda indie/rock da Finlândia: Poets of the Fall (POTF, como é também conhecida). Formada em 2002, passou a ser conhecida através da música Late Goodbye, que serviu de trilha sonora de um jogo eletrônico (The Fall of Max Payne). Ao que consta, o jogo não foi lá um grande sucesso, ao contrário da banda, que decolou em sua carreira, com o lançamento do primeiro álbum no mercado internacional, Signs of Life, em 2005.

Com uma sonoridade que eu gosto de localizar nos limites entre o rock alternativo (por vezes quase um heavy, rs), do pop romântico e do punk deprê (affe!... só em algumas passagens), sua marca registrada é a belíssima voz do compositor e vocalista Marko Saaresto, um barítono no rock, coisa mais linda! Vale a pena dar uma conferida...