quarta-feira, 27 de maio de 2015

Folly And The Hunter



Estava escrevendo um post sobre a banda The Dear Hunter, uma de minhas queridinhas... sonoridade complicadíssima, elaboradíssima e outros íssimas mais, quando resolvi entrar no meu fórum de música indie. Fazia um tempinho que não entrava; já me apresentaram ótimas bandas por lá, principalmente o meu amiguinho (o Jamesvaldo... que nome! rs), que estava on line. Tão simpático, tão amável, é uma delícia papear com ele!

Depois de um tempinho, ele me diz que descobriu uma banda que é “a minha cara”. Não duvidei muito, afinal suas últimas indicações foram “na mosca”. Como nunca havia perguntado, indaguei como ele sabia que eu iria gostar tanto assim. Ele lascou um “é que você tem o mesmo gosto que eu; aliás, pelos nossos papos, pensamos de forma muito semelhante e temos várias coisas em comum... até parece que nos conhecemos há muito tempo...”. Gente, tem como não amar?! Melhor deixar só no âmbito musical isso. O cara é casado, não dá pra arriscar nada de mais, digamos, contundente! Deixo essas coisas para um certo amigo, que vem se especializando em paquerar homem casado. (rsrsrs)

Folly And The Hunter (que coisa! é Hunter também, mas praticamente o oposto em termos musicais!), banda canadense indie/folk, formada em 2011. Sabe aquele folk delicioso? Suave, ritmo que contagia, delicado, melodias simples, ao mesmo tempo sofisticadas, com texturas musicais bem definidas, além de vocais belíssimos! É um encanto! Já lançaram 3 álbuns (o último, Awake, mês passado), já devidamente “pescados” e sendo trilha sonora por aqui desde ontem. A dificuldade está sendo encontrar alguma música que eu não tenha gostado!

É, Jamesvaldo acertou novamente! Dois exemplos: Awake, do último álbum e As I Waited/Traffic, do primeiro.




segunda-feira, 25 de maio de 2015

Moddi



Pål Moddi Knutsen é um cantor, músico e compositor norueguês, cujo projeto musical faz um indie/folk dos mais fodásticos que conheço. Seria como um Nick Drake, porém muito mais sofisticado em matéria melódica e em qualidade de letra. Não é o tipo de música muito fácil de ouvir, menos ainda de arrastar multidões de fãs, mas que faz o deleite de quem gosta de coisas mais complexas, feito eu... (rs)

Diagnosticado com dislexia quando criança, apesar disso (ou talvez por isso) manifestou seus dons musicais logo cedo. Aos 9 anos já tocava acordeão e estudava música erudita. Aos 15 anos já participava de concertos com composições próprias. Em 2008, com 21 anos, lançou seu primeiro EP. Dois anos depois lançou seu primeiro álbum (o maravilhoso Floriography), sucesso de crítica em toda a Europa. Sua marca registrada, além da voz estranha (ele é todo estranho, na verdade) e rouca, consiste na riqueza melódica e na absurda qualidade das letras... o cara escreve bem demais!  

Nas horas vagas, o rapaz, um encrenqueiro de marca maior (rs), vive criando casos, como quando recusou um prêmio concedido pela Statoil, uma das maiores empresas petrolíferas do mundo, pois, segundo ele, a empresa não cumpria as metas de controle de emissão de poluentes. Ou quando, em 2014, cancelou shows com ingressos esgotados, em Israel, aderindo ao famoso boicote acadêmico e cultural imposto por artistas famosos, em prol da causa palestina. Fora a própria vida conturbada... sei não, acho que... (rs)

Pra quem quiser ter uma ideia da vibe do rapaz, uma canção daquelas!


sábado, 23 de maio de 2015

Irlanda – Quem Sabe Faz a Hora



Um país de maioria católica, onde há pouco mais de 20 anos ainda se criminalizava a homossexualidade, se torna o primeiro país do mundo a aprovar, por referendo popular, a legalização do casamento igualitário. É emocionante! Agora entendo a minha, desde sempre, simpatia por esse lugar.


sexta-feira, 22 de maio de 2015

Will Young



Após 4 anos afastado dos estúdios de gravação, Will Young, cantor, compositor e ator inglês, lança  o seu 7º álbum (85% Proof... não entendi esse nome). Pouco conhecido por aqui, iniciou sua carreira em 2002, quando foi o vencedor do programa de TV Pop Idol. Aliás, nesse mesmo ano, após o final do programa e, segundo ele, para não dar chance que a “imprensa marrom” se aproveitasse de boatos sobre sua sexualidade, em entrevista ele revelou sua orientação homossexual. Simples, direto e objetivo.

Seu estilo é o pop/romântico, em geral com tonalidades melancólicas, mas não depressivas (rs), por vezes lembrando Elton John, com quem (esses tabloides!) teria tido um affair. Há quem diga que o grande “causo” da vida dele foi Gareth Gates, segundo colocado na mesma edição em que Will concorreu. Dizem também que o Sam Smith... eita povo fofoqueiro! De qualquer forma, oficialmente, o lindinho (ele tá bem melhor hoje que em 2002) continua solteiro.

Para curtir dor de cotovelo, relações mal sucedidas e congêneres, de preferência em noites chuvosas, suas canções compõe a trilha sonora ideal. Testado e aprovado! (rs)


quarta-feira, 20 de maio de 2015

Lifehouse

Tem coisas que não dá pra explicar. Em algum lugar, sei lá onde, tem um adolescente (só pode!) que, virou/mexeu, vem com tudo! A Seara é muito mamão com açúcar... acho que preciso é de um bom batuque na encruza!


PS: Coisas do astral... ontem ouvindo Lifehouse e hoje “encontro” o seu novo álbum, previsto para ser lançado no final de maio. Sintonia, né! Foi abrir meu email, que o “povo do mar do Caribe” já havia, gentilmente, me mandado o link. Se estiver bom, depois comento...



segunda-feira, 18 de maio de 2015

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Ma Im Nitnashek

Esse povo da terrinha, que coisa!... abraçar, beijar, afastar, falhar, tudo com uma pronuncia super parecida! Mó trabalho (rs), mas valeu a pena!

Nova música do Natan Goshen, o lindinho mais passional, mais caliente, mais tudo, cuja pegada lembra demais a música ibérica, um rasgar desesperado de emoções! E as marocas de kipá garantem que ele... olha, começo a acreditar! (rs) Especial atenção ao moçoilo que o acompanha... já esgotei minhas fontes de pesquisa e não consegui descobrir quem é. Coisa mais linda!


segunda-feira, 11 de maio de 2015

The Barr Brothers Com Café



Banda indie/folk canadense... vibe melancolicamente suave, ótima para uma segundona cinza, garoenta e que é toda convidativa para um bom café e conversas soltas com amigos. Na falta do segundo quesito, vamos de café na padoca da esquina apenas.


quinta-feira, 7 de maio de 2015

Aereogramme



Hoje bateu uma saudade dessa banda escocesa de rock (indie/progressivo/experimental, rs). Formada em 1998 e tendo lançado seu primeiro álbum (A Story in White) só em 2001, eles tiveram uma carreira bem agitada, principalmente por desavenças entre os seus integrantes (a maioria sobre suas concepções musicais, se mais experimental, se menos), fora os “tradicionais” problemas ligados a bebidas, drogas. Em 2007, após o lançamento do seu 4º álbum (My Heart Has a Wish That You Would Not Go… um primor, diga-se de passagem), foi anunciada a dissolução da banda.

Eles têm uma sonoridade ideal pra se ouvir com headphone (rs), pela mistura de texturas musicais contidas em suas canções, muitas bem discretas, mas com rara beleza. Pra quem se interessar em conhecer, recomento o “My Heart...” (é o menos experimental), um álbum primoroso, que carrega também uma vertente pop em suas belas melodias, vocais e letras emocionais, realçadas por arranjos de cordas muito bem feitos.


sábado, 2 de maio de 2015

Alcatraz

“O derradeiro mistério somos nós próprios. Depois de termos pesado o sol e medido os passos da lua e delineado minuciosamente os sete céus, estrela a estrela, restamos ainda nós próprios. Quem poderá calcular a órbita da sua própria alma?”

(Oscar Wilde – “De Profundis”)

Quanto de ilusão, quanto de verdade, quanto de consistente esboçamos nesse rascunho inacabado de nós mesmos? Por nossas latências buscamos cumprir no mundo todos os ideais dos nossos sonhos. Quanto de confusas, desmemoriadas, são nossas lembranças? Isso foi, existiu, ou não passou de um despertar fortuito na madrugada, o latido do cão que o provocou?

Entre o amargo, o doce e o ácido, nada há que nos defina, nem que nos permita definir-nos. De onde viemos, pra onde vamos? Importa? Seguimos dançando, com passos desengonçados, entre um ponto que já foi e outro que será. Será?

(Hey Rosetta – isso é nome de banda? rs – Alcatraz... música forte. Poesia do âmago!)


sexta-feira, 1 de maio de 2015

Wilder Mind



Mais eletrônico, mais pop, mais rock, sem deixar de ser folk (tá certo, senti falta do banjo, rs), acho que essas são as características básicas do novo álbum do Mumford & Sons, vazado hoje nos mares caribenhos. Em algumas músicas até lembrou um tiquinho U2, mas, no geral, temos um trabalho muito bem feito, coerente, com a mesma propensão a grandes espetáculos. Continua valendo a pena ouvir!